O conceito de flexibilidade consiste na capacidade alcançar uma determinada amplitude. Nao importa se temos ou não controle sobre a dada amplitude. Um alongamento passivo ou assistido pode ajudar nos a melhorar a flexibilidade.
Mas o que acontece quando conseguimos atingir determinados ângulos mas não somos estáveis ou somos incapazes de força na extremidade? Em muitos casos Lesão ou dor crónica devido á instabilidade. Muitas lesões são causadas não por falta mas por excesso de flexibilidade.
Daí a importância da mobilidade, a capacidade de controlar ativamente uma grande amplitude e variedade de movimentos. Aqui o foco já não é a intensidade do alongamento mas sim a consciência da origem do mesmo e o grau de controlo sobre toda an amplitude.
Os movimentos podem focar se em grupos musculares em isolamento ou em cadeias de movimento mais amplas e usar até as mesmas posições de exercícios de flexibilidade. A diferença está na tensão ativa com que são realizados e no tempo de manutenção das posições passando dos tradicionais 30 s a 2 minutos (treino de flexibilidade) a intervalos entre os 5 e os 15 segundos.
A inexistência ou redução ao mínimo de movimentos compensatórios é o objectivo.
A calma e o controle do movimento são chave para a realização correta. A capacidade de realizar um ciclo completo de respiração natural nas extremidades do movimento é uma excelente forma de avaliar a qualidade do mesmo.
Em suma, devemos procurar maioritariamente exercícios de mobilidade com uma maior componente ativa e que exijam concentração na realização em vez de exercícios passivos mantidos por períodos longos de tempo! Esperamos ter ajudado